A robótica processual, também conhecida como RPA, se caracteriza como o uso de bots (robôs digitais) para realizar tarefas repetitivas, que antes eram manuais.
Sendo assim, começamos com essa ciência de estudo de tecnologias para automatizar mecanismos e integrar sistemas. Desde uma atuação mais simples até as mais complexas.
Tudo isso possibilitou uma mudança significativa no funcionamento das empresas, trouxe maior competitividade e ainda elevou os resultados rapidamente. Então, descubra o futuro da transformação digital em um processo cada vez mais tecnológico.
O futuro da automatização de processos
Ao pensarmos em robótica processual, ou RPA, é natural pensar em questões mais funcionais, como os trabalhos em grandes empresas e fábricas.
Entretanto, trata-se do uso de robôs ou bots presentes inclusive no cotidiano comum, melhorando tarefas que você nem sabia que estavam sendo ampliadas.
Sendo totalmente versátil, esses bots já são usados para banir contas falsas ou fraudulentas, monitorar resultados e tarefas, gerenciar bancos de dados da empresa, melhorar o processo de cobrança e de pedidos, etc.
Ou seja, quando você realiza uma compra online, por exemplo, é provável que ao menos um bot faça parte do processamento.
Pensando de forma abrangente, essa robótica usa a mesma interface que um usuário e simula diferentes ações. Como ficar copiando e colando, clicar em determinado link ou páginas, etc.
O futuro da automatização de processos promove uma transformação digital que garante a liberação de funcionários de tarefas manuais e repetitivas. Com isso, melhora o uso de talentos e remanejo de pessoal.
Além disso, podemos citar o RPA integrado a IA, ou inteligência virtual.
Neste caso, a robótica processual é capaz de complementar a IA através de uma rede neural. Basicamente, isso permite que o sistema tenha soluções mais rápidas, decisões mais efetivas e melhorias contínuas.
Robótica Processual – Tudo que vai se consolidar e expandir
Diante de todas as mudanças que ocorrem de forma contínua, há algumas previsões de tendências que estão se fortalecendo. E prometem continuar evoluindo.
Automação inteligente
Chamados de Cognitive Bots, a automação inteligente se torna cada vez mais valiosa e importante. Principalmente em um cenário híbrido de força de trabalho.
Afinal, é através desses sistemas que os processos são melhorados e os bots aprendem sobre os dados e tomadas de decisões em simultâneo.
Por isso a combinação do RPA e IA é tão importante para o mercado, criando um processo de automação mais inteligente e eficaz, com operações de ponta a ponta. Além disso, acelera os processos digitais, bem como a transformação.
Tudo pensando em elevação de potencial.
Automação semântica
Bem diferente do processo focado em regras, com uma base mais centrada, essa automação segue outro caminho.
Então, o foco é garantir que os robôs consigam aprender a partir do fluxo de trabalho. Isso acontece porque os bots conseguem copiar tarefas ou atividades que não foram instruídas ou que não foram vistas.
Neste aspecto, o desenvolvedor ou responsável instrui o bot a um procedimento. Com as novas soluções, os dados e componentes são movidos e as alterações acontecem.
Cabe destacar que essa mudança provoca maior escalabilidade e eleva a produtividade interna das empresas e sistemas.
CoE
A RPA CoE significa Centro de Excelência. Em outras palavras, é o que garante a completa e boa implementação da automação em uma empresa.
Neste caso, as tendências incluem especialistas funcionais, equipes distintas, mais gerentes de processos, bem como consultores e especialistas em TI/RPA.
Em síntese, esse centro tem algumas finalidades, como:
- Trazer uma estrutura para a organização;
- Melhorar as práticas;
- Otimizar o conhecimento;
- Elevar o retorno sobre o investimento.
Logo, existe uma previsão de inovação radical, exigindo que as empresas interessadas em continuar no mercado se planejem, executem e gerenciem esses esquemas híbridos (usando o RPA).
Robótica Processual e plataformas em low-code
As plataformas low code possuem uma interface gráfica onde dá para “arrastar e soltar” os blocos de componentes.
Em termos simples, é uma linha de desenvolvimento para construir aplicações e automatizar os processos. Isso tudo usando pouca ou nenhuma codificação.
Com o aumento dessas ferramentas, cresce a busca por desenvolvedores cidadãos. Ou seja, que desenvolvem apps de negócios aprovados por TIs.
Aqui, o que vale é considerar que essas plataformas veem o desenvolvimento de forma natural, com sistemas que facilitam a criação de soluções mais dinâmicas e rápidas.
Logo, isso melhora o fluxo de trabalho e, por ser mais fácil de usar, tudo fica mais intuitivo e livre de erros.
Essas tendências e visões da robótica processual são apresentadas de forma dicotômica, dividida. Mas a realidade é que tudo se consolida.
Logo, não se trata de usar um sistema ou outro, mas de integrar tudo e alavancar o funcionamento da organização e tal maneira que a empresa começa a ser parte do futuro.
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